Student Union!
Grêmio Estudantil...
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
quarta-feira, 26 de junho de 2013
segunda-feira, 10 de junho de 2013
LIÇÃO DE VIDA I
Ás vezes não sabemos o significado das coisas que fazemos por impulso, e
o porquê de fazermos. Um dia ao entrar no Shopping Villa Lobos para
comprar urgentemente um carregador de celular, passei em frente a um
Pet Shop e pude avistar um pequeno cachorro na porta acompanhado de um
funcionário, ele estava lá atraindo os clientes.
O pequeno Scottish Terrier de 4 meses estava assustado com tantas
pessoas querendo colocar a mão nele, eu inclusive, fiz o mesmo.
Perguntei ao funcionário se ele veio tomar banho, ele me disse que não. O
cachorro na verdade morava na gaiola do petshop, ele não tinha sido
vendido ainda pois estava muito velho. Ele e os irmãos eram uma ninhada
de 4 cachorrinhos, e como ele era o mais serelepe, os clientes
preferiram os irmãos mais quietinhos.
Perguntei se o cachorro estava a venda, o funcionário disse que sim e
bem barato. Não pensei duas vezes, peguei o cachorrinho no colo e paguei
em duas vezes no cartão. É irônico o comércio de animais, não é?
Confesso que ele estava muito barato porque queriam se livrar do
cachorrinho.
Digamos que... Eu agi por impulso a princípio e quando me deparei com a
realidade, estava no estacionamento do shopping, sem o carregador do
celular e com um cachorro na mão. Segui em direção a minha casa no
interior paulistano, o cachorro foi quietinho a viajem inteira (ao menos
parecia) no banco de trás. Quando cheguei pude perceber que ele havia
roído as maçanetas da porta no caminho, mas confesso, ele ainda
continuava a coisa mais adorável da Terra.
Levei-o no veterinário e me surpreendi, ele estava com vermes, muitos
vermes. Era um absurdo que mesmo morando em um petshop com um
veterinário qualificado, estava sendo vítima de maus tratos.
Passaram-se 2 semanas, ele era um amor e super bonzinho, dava para
perceber que ele era um cachorro do bem. Mas ele não prestava a atenção
em mim, não brincava, não ligava para carinho e nem me atendia quando
chamava, era como se fosse um... Hóspede. Um dia eu tive que viajar, e
pedi para o meu pai que é aposentado cuidar dele, claro que ele não
ficou nenhum pouco contente com a idéia e não topou, mas ele não teve
escolha, e também eram só por 15 dias.
Quando cheguei na casa do meu pai com o cachorro, eu apresentei o
cachorro a ele, um ficou parado de frente para o outro. Meu pai ria
sozinho pelo estilo e o jeitinho do cachorro, e o cão, ficou paradinho
encarando ele. Papai perguntou qual era sua raça, eu disse que era um
Scottish Terrier, ele olhou para o cachorro e disse: Vem cá Scott!
Surpreendentemente o cachorro foi e parou ao lado dele. Mais tranquilo,
peguei minhas coisas e fui viajar.
Para a minha grande surpresa, durante a viagem eu recebi um telefonema
da minha tia, ela disse que os dois tinham se dado super bem e que não
se desgrudavam mais. Onde um ia, o outro ia atrás, para o quintal, sofá,
rua e tudo mais.
Quando cheguei, o Scott me atendeu, mas logo voltou para o lado do meu
pai. Bom, não precisa nem dizer que eu não levei ele embora para casa,
né? E até hoje ele mora com papai.
Sabe, as vezes agimos por impulso, ou sem pensar, e não temos noção das
conseqüências ou caminhos que essa escolha pode dar. Hoje eu sei, fui
apenas uma ferramenta para unir o amor e o companheirismo desses dois,
que hoje podem se chamar de melhores amigos.
Assinar:
Postagens (Atom)